terça-feira, 8 de maio de 2012

Reflexão: celular e a preguiça

Telefone celular. Grande aliado do jornalista, mas, ao mesmo tempo, um inimigo. Pois bem, vou para minhas consideração acerca do uso deste aparelho que, desde o finalzinho dos anos 1990, vem a compor, obrigatoriamente, o dia a dia do jornalista. Antes dele, os informes que precisavam ser repassados para chefias em redações eram pelo telefone público, o conhecido "orelhão".

Mas com o advento do celular, muita, muita mesmo, coisa mudou. O aparelho era grande, passou a ser minúsculo e, nos anos 2008, voltou a crescer - smartphones. Apesar das mudanças, o celular jamais deixou a vida do jornalista. Ajuda na profissão. Sim. Pois você pode fazer contatos rápidos a todo instante.

Porém, sempre há um MAS. O aparelho, como já falei em uma entrevista para universitários, em minha opinião, transformou alguns colegas de profissão. Deixou-os "meio preguiçosos". Como assim? Em vez de os jornalistas irem aos locais onde ocorrem os fatos, por oportunidades limitam-se a telefonar e obter as informações. Mesmo quando o entrevistado é de alguma instituição e tem local de trabalho conhecido, não mais se usa o acesso pelo telefone fixo. Ou ir até ele. É o celular o caminho.

Vejo o aparelho com bons olhos. Mas também entendo que deveria ser o último recurso em relação a uma entrevista. E nunca o princípio; Tal qual a pauta. Não é o fim, mas o começo de tudo. Bem, é para se refletir...

Nenhum comentário:

Postar um comentário