segunda-feira, 14 de maio de 2012

Quando as máquinas de escrever caíram

Começo dos anos 1990 e uma revolução. As máquinas de escrever cederam lugar aos computadores. Fazia pouco mais de um ano em que estava na redação do jornal, de volta, quando, em um determinado dia, cheguei para o trabalho e ouvi: "Hoje haverá uma mudança".

Após esta frase, passei a trabalhar normalmente. Porém, notei que havia um corre-corre incomum na redação do jornal em Campinas. Em determinada hora, as máquinas de escrever começaram a ser retiradas. Rapidamente.

Máquinas diferentes colocadas no lugar. Eram os computadores. Desde meu primeiro contato com um jornal, para trabalhar, em 1985, jamais tinha visto tal mudança. Drástica. De hora para outra. Como uma avalanche.

Era como a cena do filme "2001 - Uma Odisseia no Espaço". A cena em que os homens da caverna jogam um osso para o alto e, instantaneamente, aparece uma nave espacial. Pois era o que ocorria naquele dia. Os repórteres se entreolhavam. E temiam o que poderia ocorrer.

Até que uma das máquinas foi ligada. Monitor com fundo preto e letras em um verdinho. Era para funcionar no que, depois, saberia ser o MS-DOS. Pois é. Preto e verde. Assim era o monitor. Com relação a escrever, era como na máquina, como se pôde depreender rapidamente. Mas, com certeza, a mudança foi drástica. E o mundo continuou a girar...

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