terça-feira, 21 de agosto de 2012

Falso cordeiro e o delegado

Um caso emblemático e que muito despertou atenção em Campinas foi o homem flagrado ao furtar um queijo tipo minas. A ação dele foi em um supermercado do bairro Cambuí no final de uma tarde. Após a detenção, foi levado pela PM para uma delegacia.

Foi o que ocorreu. Mas, como não era incomum acontecer, era o delegado Oswaldo que lá estava. Já protagonista de outras histórias, Oswaldo analisou o caso. Sempre  cuidadoso, verificou a situação é decidiu pela autuação do homem.

No dia seguinte, até um político entrou na história e criticou a prisão do "pobre " homem, preso apenas por um queijo. Horas depois,  se descobriu que o tal homem estava com nome falso,  era fugitivo e estuprado. Moral da história: deixem a Polícia trabalhar.  Que cada um faça o seu papel.  Novamente o Oswaldo acertou.

Fogo no carro e delegacia

Um carro Fiesta, um trio de rapazes e uma ideia: se apoderar do carro para dar uns rolês em Campinas. Os três colocaram, então, o plano em andamento no Jardim Guarani. Mas a falta de prática do trio impediu o êxito.

Irritados por não conseguirem abrir o Fiesta, eles tomaram uma decisão no calor, literalmente, da situação. Resolveram atear fogo no carro.  E mais. Uma vez demonstraram despreparo. Logo após provocarem o incêndio, a PM apareceu e deteve o trio. Resultado : todos levados para a delegacia.

domingo, 19 de agosto de 2012

Preso quer BO para explicar atraso

Um detento, que teve direito à saída temporária de Dia dos Pais para no 1º Distrito Policial de Campinas. Entra, olha para o policial, e diz: "Senhor, eu saí da cadeia para a festa dos pais. Me atrasei e perdi o horário de retornar. Posso fazer um Boletim de Ocorrência (BO) para explicar o motivo?

De boca aberta, o policial afirma: "Não precisa não. Mesmo porque a penitenciária tem administração de outra secretaria do governo. E os papéis são diferentes". O preso ainda questiona: "Mas vou poder e entrar sem problema no presídio. Vão me aceitar?".

A resposta do policial: "É claro que vão te receber. Afinal, você não precisa terminar de cumprir a pena? Aliás, qual seu presídio?" O preso responde: "Cidade de Itápolis. Tenho mais uns três anos para cumprir de pena".

"Então corre para a rodoviária, para pegar o ônibus e chegar o mais cedo possível", afirma o investigador. "Vou sim então, para não perder a vaga", responde o detento, que enfia a mochila nas costas e vai embora. pelo atraso de retorno, o detento perderia o direito de passar outras festas em casa. Mas... Faz parte da lei...

"Rei do Código Penal" volta para cadeia

Recebi, em certo sábado de plantão, a informação sobre prisão de um homem, que era fugitivo da Justiça. Ele havia escapado de penitenciária em 1999. Estava em 2012. Bem legal, nas ruas da cidade de Vinhedo, vizinha de Campinas, em SP. Eis que ao saber do fato, não podia sair da redação. Apenas sabia que se tratava de "cana" (prisão) efetuada pela Polícia Militar (PM), mas não dispunha de maiores dados, além de um primordial: era um homem com extensa ficha criminal.

É lógico que esta "extensa ficha criminal" precisava ser melhor aquilatada, para explicar ao leitor, caso quisesse publicar no site em que trabalhava, a prisão do homem. Não pensei duas vezes. Ligações para a PM, onde obtive alguns dados. Para a Polícia Civil, onde consegui outros. A história aumentou. Na delegacia, inclusive, consegui falar com um dos soldados que efetuaram a prisão.

Em meio à conversa, dados importantes foram se somando: tempo em que estava fugitivo, crimes que praticou, como foi a detenção. E daí por diante. Ainda faltava um daod importante: como dimensionar a ficha criminal. Após conversar com outro policial, encontrei a forma. Multiplicar o número de folhas impressas da "capivara" (ficha criminal) pelo tamanho de cada folha; assim, teria, em centímetros, a extensão da ficha da Divisão de Vigilância e Capturas (DVC). Resultado? Cerca de 50 metros. Bem longa, mesmo... Um verdadeiro "Rei do Código Penal".

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Ursinho tem drogas no estômago

Um ingênuo ursinho de pelúcia foi parar no 9º Distrito Policial (Jardim Aeroporto) de Campinas, no último  dia de julho de 2012. Ele, ou melhor, o seu dono foi acusado de tráfico de drogas. Policiais militares do 47º Batalhão, quando verificavam uma denúncia anônima, descobriram o bichinho, em casa do Parque Universitário de Viracopos, na região Sul de Campinas, recheado com drogas.

O ursinho azul, com uma pequena saia, guardava, em seu 'estômago', 76 pedras de crack e 13 porções de cocaína. Diante da descoberta dos PMs, o homem e o ursinho acabaram levados para o 9º DP. O proprietário do bichinho foi autuado em flagrante por acusação de tráfico de drofas e depois encaminhado para a cadeia anexa ao 2º DP (São Bernardo). Já as drogas e o ursinho foram mandados para a perícia.