segunda-feira, 30 de julho de 2012

As idas e vindas do "Setor"

Quando se é estudante, especialmente, tudo é motivo para festa. Não era diferente quando fazia universidade. Acostumado a festas, nada era impossível. Mesmo quando se estudava pela manhã e trabalhava à tarde ou noite, a intenção de ir para as festas era permanente. Assim, o trabalho parecia menos desgastante.

Tantos lugares e muitas chances para a diversão. Assim, praticamente de segunda-feira a domingo era período de passeios e festas. Para viabilizar o encontro com os amigos, em Campinas, havia uma região, que era batizada de "Setor". Esta área, no começo de um bairro chamado Cambuí, é que a moçada se reunia com maior intensidade. Desta forma, havia um quadrilátero, onde as pessoas mais ficavam, divididas em seis bares.

Na verdade, não ficávamos apenas em um destes bares. Pelo contrário. Na real, era feita uma verdadeira via-sacra. Costumava-se ir inicialmente a um destes bares e depois passar por outros. Às vezes, até por todos estes seis. E com muita alegria e bate-papo, as noites e madrugadas passavam. Neste ritmo efervescente é que o curso de Comunicação Social era tocado. Muito aprendi nestas idas ao "Setor" - por mais que pessoas possam desconfiar...

Em vez de namoro, roubo e prisão

A ida à casa da namorada deve ser um momento de bem-estar e tranquilidade. Para se poder curtir o amor em uma boa. Mas não foi  bem isto que aconteceu, entre Americana e Campinas, em uma noite de julho de 2012. Isto pois o homem, além de não namorar a moça, ainda a envolveu em um roubo, que resultou na prisão do casal e de outros dos rapazes.

A falta do "namoro ideal" aconteceu quando o homem saiu de Campinas e foi até Americana com seu carro Polo. Foi com dois rapazes. Ao chegar em Americana, passou na casa da namorada e, então, veio a ideia do assalto a um posto de gasolina. Porém, logo após o roubo, policiais militares foram chamados, e passaram a seguir os suspeitos.

Foram cerca de 30 quilômetros de perseguição por duas rodovias - Luiz de Queiróz e Anhanguera. Apenas terminou quando o homem que dirigia o Polo perdeu o controle do carro, que bateu na traseira de um caminhão. A única sorte das quatro pessoas foi nenhuma delas se ferir no acidente. Após a batida, os quatro foram presos. E os policiais militares descobriram que até embalagens de camisinhas tinham sido saqueadas do posto de gasolina. Resultado: com a prisão, o casal de namorados teve de se separar. Não se sabia por quanto tempo...

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Carro cor-de-rosa "entrega" casal

Três pessoas - dois homens e uma mulher  resolvem assaltar uma padaria em Campinas. A decisão é pelo ataque na noite de um domingo, período em que a onda de frio do mês de julho já estava em baixa. Inicialmente entra na loja um dos homens. Ele lá está, no Parque Prado, para dar uma "filmada" - forma de se dizer que procurava descobrir o ambiente e, se possível, detectar câmeras de segurança.

Após minuciosa vistoria, dá um sinal e aparece seu comparsa, com uma faca. Este segundo bandido rende algumas pessoas e anuncia o assalto. O outro homem trata de se apossar de dois telefones celulares, 11 maços de cigarros e alguns reais. A dupla sai da padaria e a Polícia Militar é chamada. Eis que uma pessoa nota a forma de fuga: os ladrões entraram em uma Parati cor-de-rosa para a fuga.

Assim, saem do local. Mas são presas fáceis pela cor do carro, é óbvio. Em poucos minutos, um dos homens desapareceu, mas um casal de comparsas permanece com o carro ano 1984. Não tardaria para estes dois fugitivos acabarem por ser cercados e presos pela PM. O casal foi para a cadeia e o carro, cor-de-rosa, "bandeiroso", ficou apreendido. Os acusados não ficaram nem com os produtos nem com o dinheiro roubados e, ainda, sem o carro.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Queria autorização para pedir


No dia a dia conturbado da vida de jiornalista, sempre se pensa que tudo foi visto. Mas isto não condiz com a realidade. Estava a passar diante de delegacia de Polícia Civil, no começo de julho de 2012, quando um rapaz se aproximou. Estava eu a conversar com um colega policial.


Jeito simples do homem, ele se aproximou. Aparentava acanhamento, olhar desconfiado, duvidoso. Conforme se chegou perto nos olhou e pediu licença. "Os senhores podem dar um minuto?, perguntou. Ao ver o homem, eu e o amigo policial passamos a ouvi-lo.

"Eu sou de Moji Mirim, vim pra Campinas e agora estou sem dinheiro para voltar. Será que eu consigo se pedir?". Eu e o amigo nos olhamos. O homem prosseguiu: "Mas pra poder pedir o dinheiro será que o sei policial podia dar uma autorização?"

Pois é. Isto mesmo. O homem queria autorização para ser pedinte! Diante da situação, o encaminhamos para local onde há assistente social. Assim, o homem seguiu seu dia. E eu e meu amigo. Os nossos. Com mais uma história na vida.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Ladrão rouba, dorme e é preso

Quando um ladrão não  tem descanso, fica sem suportar a pressão. E pode até dormir em "serviço". Bem, isto, por incrível que pareça, aconteceu em julho de 2012 em Campinas. Um rapaz foi preso pela Polícia Militar (PM) exatamente quando dormia dentro do Prisma que tinha sido furtado de uma mulher, horas antes.

O acusado de participar do furto estava em uma chácara, que foi encontrada pelos policiais militares, após denúncia. Eles surpreenderam o suspeito, de 24 anos, e outros rapazes, mas fora do Prisma. O homem que estava no carro afirmou ter furtado o veículo. Foi para uma festa na chácara e acabou por adormecer, o que facilitou a ação policial. Foi parar na cadeia.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Sexta-feira 13: Dia de sorte

Existe a conversa popular que "sexta-feira 13 é dia de azar". Mas na sexta-feira, 13 de julho de 2012, o que ocorreu, em Campinas, foi exatamente o oposto. Um operador de radar móvel, que trabalhava no bairro Alto Taquaral, escapou da morte. Como?

Simplesmente por um homem, que desceu de uma picape Strada ter apontado revólver em sua direção, apertar o gatilho e... Nada. Em uma segunda tentativa, nova falha da arma. Diante do inusitado, este homem fugiu do local. E o operador de radar pôde, de forma profunda, respirar aliviado.Quem ouviu o relato também ficou boquiaberto: uma arma falhar por duas vezes, quando apontada para a cabeça do alvo do ataque. Esta sexta-feira 13, com certeza, valeu como um renascimento para este operador de radar, então com 24 anos.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Comprimidos com duas funções

Para as pessoas que desejam atuar no tráfico de drogas, realmente, não existem limites. No começo de julho de 2012 policiais e guardas municipais observaram uma nova forma de os microtraficantes agirem na região central de Campinas. Na área conhecida por "Boca do Lixo", onde existem diversas lanchonetes, bares, hotéis de alta rotatividade e garotas de programas, os traficantes começaram a vender, também, comprimidos.

Mas, e o por quê deste ato? Pois muitos destes comprimidos eram repassados como contra a disfunção erétil, como Viagra, ou o Pramil, que é proibido no Brasil. Desta forma, caso o traficantes fossem pegos, além das drogas, como crack e cocaína, estariam com os comprimidos. Ao perceberem que seriam cercados e detidos por agentes de segurança, jogaram os entorpecentes (como o crack e a coca) fora, e apenas ficariam com os comprimidos.

Deste jeito, poderiam alegar que apenas vendiam estes comprimidos para os que fossem fazer programas com as mulheres. Além desta forma de tentar a prisão em flagrante, os traficantes enxergaram, efetivamente, um novo nicho - o de vender mesmo os comprimidos com a função deles, ou seja, para que o homem tivesse melhor desempenho sexual.

Assim, fugiriam do flagrante (quando possível) e ainda ganhariam mesmo com a venda dos comprimidos. Mas um tipo de crime associado aos diversos que são apêndices da prostituição, como o próprio tráfico, o furto e o roubo.