segunda-feira, 11 de junho de 2012

Sequestro-relâmpago: a expressão

Tipo de crime bastante difundido, infelizmente, desde os anos 2000, o sequestro-relâmpago - quando bandidos mantêm uma pessoa refém e a levam para obter algum ganho - seja roubar pertences ou efetuar saques em caixa eletrônico - teve, como ponto de partida, Campinas, no Estado de São Paulo. Pelo menos em termos de a mídia passar a qualificar o crime com este nome. Ou seja: este tipo de delito foi batizado em redação de jornal de Campinas.

O surgimento do termo não é incomum a tantos outros da Língua Portuguesa. Quando você tem algo, alguma coisa, que aparece, se cria de uma hora para outra, é preciso ter uma designação. Foi assim com o sequestro relâmpago. Começaram, no final dos anos 1990 a acontecerem casos em que as pessoas, vítimas, eram rendidas e levadas pelos bandidos. Mas soltas, geralmente, em pouco tempo. Daí o termo relâmpago, acoplado ao sequestro - que mostra uma pessoa retida por ladrões.

Assim, não demorou para que o termo passasse a compor o dia a dia das reportagens policiais. Começou, também, por este motivo, a chamar a atenção da Polícia. Se bem que por muitos anos o sequestro-relâmpago entrava nas estatísticas de roubo. Até que o governo paulista decidiu por uma contagem de casos separadamente. Foi uma vitória da mídia que, mais uma vez, colocou o dedo em uma questão da sociedade e conseguiu alterar o rumo de determinado assunto, que ficou mais claro à população.

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