segunda-feira, 18 de junho de 2012

A delicada checagem de um assunto

Um jornalista para se sair bem tem que ter muito cuidado no momento de abordar os assuntos para os quais é destinado. Um dado básico: jamais acredite em apenas uma plavra, ou seja, em uma só fonte. Cruzar informações com diversas pessoas é, pelo menos, um ato decente e de cuidado, mesmo que a fonte seja sua e de extrema confiança. Pois fontes podem se enganar.

Ponto importante na forma como encadear uma apuração, a fonte pode ser de anos, de alguns meses ou dias. Mas sempre dá uma versão do fato apenas. Por isto, é preciso conversar com outros lados, como forma de compor o cenário do assunto que está a apurar. Um grande exemplo é que questão de informações obitdas em registros policiais, como o Boletim de Ocorrência (BO).

Não é de boa ação crer, de forma integral, no BO. Mesmo pois, como se fala, "o papel aceita tudo". Ainda mais em termos de nomes. Quando se tiver uma identificação, por exemplo, em caso de assassinato, sempre é, de bom grado, cruzar dados com o Instituto Médico Legal (IML), que é o local onde a vítima é identificada oficialmente, ou com parentes.

Se isto não for possível, o melhor é deixar sem citar nome e depois, em continuidade à história, que em jornalismo chamamos de suíte, apontar o nome da pessoa. Todo cuidado sempre é e será pouco para se evitar erros. É para pensar muito nisto mesmo...

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