Já vivenciava fazia um bom tempo as coberturas policiais em Campinas. Conhecia de forma legal os bairros dos quatro cantos da cidade a tal ponto de quando chegava um motorista novo na empresa, ele era designado para "fazer a ronda" comigo. Pois eu poderia dar uns toques por conhecer vários caminhos. E não somente em Campinas, mas cidades próximas, como Hortolândia, Sumaré e Monte Mor.
Mas eis que a partir da segunda metade dos anos 1990 Campinas passa a ter um novo desenho. Surgem muitas comunidades, chamadas invasões ou ocupações (como a mídia preferia). Com estes pontos mais recentes, a vida no dia a dia das ruas também foi modificado. Assim, já ocorriam crimes que eram em áreas antes inabitáveis.
Desta forma, houve uma drástica alteração no dia a dia. Casos aconteciam em locais que nomes, por vezes, que eram os mesmos de bairros já existentes, só que de outro lado da cidade. Foi quando se começou a rodar mais e mais, mesmo por não ter GPS naquele tempo. Campituba, Parque Oziel, Jardim Santo Antônio, Eldorado dos Carajás, DIC 5 de Março.... E mais e mais locais. Com o passar do tempo, descobri serem invasões "onde as ruas não tinham nomes" - lembrando uma música do grupo U2.
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